
Livro: Histórias de Folgados e Fiéis,
de Vasco Santos
Eu conheci o escritor Vasco
Santos graças a uma publicação realizada pela Editora Ipê das Letras sobre a
obra que ele estava lançando: Histórias de Folgados e Fiéis. Atraída
pela capa e pela sinopse da obra, entrei no perfil do Instagram do autor e o
convidei para participar de uma live de bate-papo literário aqui no Leitura
Com Chocolate, momento em que conversamos sobre o conteúdo da obra e sua
decisão de seguir a carreira de escritor.
Dias após a live, adquiri o livro
físico Histórias de Folgados e Fiéis. A primeira edição está belíssima,
com uma diagramação confortável para a leitura e uma narrativa fluida,
envolvente, que conversa com o leitor.
Na obra, Vasco Santos conta parte de sua história, contextualizando com ensaios filosóficos e pensamentos tão justos sobre humanidade e política, que me vi encantada. O autor não toma partido. Ele discorre de modo bastante claro e inteligente, fato que tornou impossível para mim não querer adotar seus discursos.
Como o artista e pensador que é,
Vasco Santos criou conceitos originais e coerentes para os termos
"folgados" e "fiéis". E, de acordo com esses conceitos, ele
atribui aos folgados os atos de pensar e planejar; bem assim, atribui aos fiéis
os atos de pôr em prática os pensamentos e trabalhar. Segundo o autor, ele
sustenta suas ideias e sua condição de pensador porque acredita e se esforça
para aprimorar-se e, com isso, defender valores, contribuir para o pensamento
crítico e para o crescimento individual de cada um.
Além disso:
"Minha intenção é ajudar na melhora da qualidade da vida humana a ser desfrutada após entrarmos num movimento de entendimento e colaboração para explorarmos boas fidelidades. Assim penso ajudar para todos podermos viver em paz e fidelidade." (Histórias de Folgados e Fiéis, p. 22)
Em seus textos iniciais, o autor
discorre sobre ser fiel a si mesmo, ter consciência e agir no automático. Ele
introduz a lealdade e a má-fé imoral, aborda a má-fé utilizada pelos “mercados
de fé religiosa”, que desvirtuam o divino, e a má-fé no “trabalhismo”, que gera
vítimas de abusos de maus chefes. Menciona a traição do terceiro e a traição
que cometemos a nós mesmos. Mentiras políticas e discursos de ódio. Conceitua
comum e comunismo, e traz belas reflexões sobre senso de comunidade e
cooperação.
Vasco Santos possui uma bela redação,
tanto na grafia quanto no sentido, na essência. Fiquei realmente feliz e
emocionada com a leitura da parte inicial da obra. As palavras dele foram como
pontos de luz acendendo na escuridão. Enfim, estou muito feliz em ter a
oportunidade de me deparar com tanta sabedoria e refletir junto aos textos
dele. Trarei a resenha com as considerações completas da obra assim que
finalizar a leitura. Gratidão!
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