27 setembro 2025

Impressões inicias da leitura

Livro: Histórias de Folgados e Fiéis, de Vasco Santos

Eu conheci o escritor Vasco Santos graças a uma publicação realizada pela Editora Ipê das Letras sobre a obra que ele estava lançando: Histórias de Folgados e Fiéis. Atraída pela capa e pela sinopse da obra, entrei no perfil do Instagram do autor e o convidei para participar de uma live de bate-papo literário aqui no Leitura Com Chocolate, momento em que conversamos sobre o conteúdo da obra e sua decisão de seguir a carreira de escritor.

Dias após a live, adquiri o livro físico Histórias de Folgados e Fiéis. A primeira edição está belíssima, com uma diagramação confortável para a leitura e uma narrativa fluida, envolvente, que conversa com o leitor.

Na obra, Vasco Santos conta parte de sua história, contextualizando com ensaios filosóficos e pensamentos tão justos sobre humanidade e política, que me vi encantada. O autor não toma partido. Ele discorre de modo bastante claro e inteligente, fato que tornou impossível para mim não querer adotar seus discursos.

Como o artista e pensador que é, Vasco Santos criou conceitos originais e coerentes para os termos "folgados" e "fiéis". E, de acordo com esses conceitos, ele atribui aos folgados os atos de pensar e planejar; bem assim, atribui aos fiéis os atos de pôr em prática os pensamentos e trabalhar. Segundo o autor, ele sustenta suas ideias e sua condição de pensador porque acredita e se esforça para aprimorar-se e, com isso, defender valores, contribuir para o pensamento crítico e para o crescimento individual de cada um.

Além disso:

"Minha intenção é ajudar na melhora da qualidade da vida humana a ser desfrutada após entrarmos num movimento de entendimento e colaboração para explorarmos boas fidelidades. Assim penso ajudar para todos podermos viver em paz e fidelidade." (Histórias de Folgados e Fiéis, p. 22)

Em seus textos iniciais, o autor discorre sobre ser fiel a si mesmo, ter consciência e agir no automático. Ele introduz a lealdade e a má-fé imoral, aborda a má-fé utilizada pelos “mercados de fé religiosa”, que desvirtuam o divino, e a má-fé no “trabalhismo”, que gera vítimas de abusos de maus chefes. Menciona a traição do terceiro e a traição que cometemos a nós mesmos. Mentiras políticas e discursos de ódio. Conceitua comum e comunismo, e traz belas reflexões sobre senso de comunidade e cooperação.

Vasco Santos possui uma bela redação, tanto na grafia quanto no sentido, na essência. Fiquei realmente feliz e emocionada com a leitura da parte inicial da obra. As palavras dele foram como pontos de luz acendendo na escuridão. Enfim, estou muito feliz em ter a oportunidade de me deparar com tanta sabedoria e refletir junto aos textos dele. Trarei a resenha com as considerações completas da obra assim que finalizar a leitura. Gratidão!

Por: Geisiana Campos


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