Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de uma vida. É a oportunidade de ser alçada a um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.
Para America Singer, no entanto, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás o rapaz que ama. Abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.
Então America conhece pessoalmente o príncipe - e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que nunca tinha ousado imaginar.
Editora: Seguinte / Ano: 2012 / Gênero: distopia / Paginas: 308
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Já tinha um tempo que ouvia
falar do livro “A Seleção”. Então, em um belo dia decidi que iniciaria a
leitura deste livro. Para isso, fui a livraria e o comprei. Ao chegar em casa
iniciei a leitura e advinha? Fui surpreendida e mergulhei de cabeça na
história. Resultado: No dia seguinte voltei a livraria para comprar a
continuação, pois já havia terminado e precisava urgentemente do próximo! Por
aí, vocês já sabem que a leitura foi boa, né? Então vamos logo para a resenha!
América Singer é uma garota
ruiva, artista e muito sincera - as vezes sincera até demais. Ela mora em Illéa,
um pais que é dividido em oito (8) castas que definem a classe social e a
profissão dos habitantes de acordo com sua família. América pertence a casta número
cinco (5) e namora escondido com Aspen, que é apenas uma casta abaixo da sua. Em
Illéa ocorrerá um evento no qual todas as garotas do país podem se inscreve;
dentre as inscritas o príncipe selecionará trinta e cinco (35) garotas para
participar de uma série de testes no castelo, enquanto vai conhecendo-as melhor.
No início a América não quer
participar de maneira nenhuma da seleção para a família real, até por que ela
já tem um amor em seu coração, o seu namorado Aspen. Mas sua família
praticamente a obriga a se inscrever, pois ao participar da seleção a garota
pode mudar automaticamente para casta número dois (2). Além disso, a família
recebe por a garota estar no castelo. América também recebe o incentivo para
participar do próprio namorado, uma vez que o mesmo não quer privá-la de nada.
Então América se inscreve e é escolhida. Aspen termina com ela, e ela vai para
o castelo magoada e sem vontade, pensando nas incontáveis regras que seguir e
nas muitas “boas maneiras” que ela terá de aprender.
“Seu nome, seu rosto, suas lembranças. Tudo me veio à mente tão rápido que mal consegui processar. Aspen. O que ele estaria fazendo? (…). Talvez ele estivesse passeando com Brenna ou com a pessoa com quem ele passava o tempo desde o fim do nosso namoro. Parte de mim doía ao saber disso… parte de mim só queria se perder nesses pensamentos.”
No primeiro dia de América no
castelo, ela sente-se sufocada e decide ir ao jardim de madrugada. Como o
castelo teve recentes ataques, um guarda tenta impedi-la, mas o lindo príncipe
Maxon ordena que a deixe ir. Assim, América é a primeira a conhecê-lo, pois o encontro
do príncipe com as participantes da seleção só ocorreria no outro dia de manhã.
E esse primeiro encontro não acaba por aí, porque Maxon segue América e ela acaba
confessando para ele tudo o que estava sentindo. Que sentia como se estivesse
em uma prisão. Que não estava interessada na competição. E que ficaria apenas
para aproveitar a boa comida até que ele a chutasse de lá.
“Estou aqui. E não estou lutando. Meu plano é aproveitar a comida até você me chutar.”
América e Maxon tornam-se “amigos”
e ela promete lhe ajudar com a escolha da garota perfeita. Os dois desenvolvem
até um jeito – só deles – para se comunicarem. O laço entre os dois vai
crescendo, tornando-se forte e é impossível não se encantar pelo príncipe.
“- Você chamou todas de ‘minha querida’? — perguntei, voltando o rosto para o resto do salão.- Sim, e todas parecem ter gostado.- É exatamente por isso que eu não gostei.”
Quando as demais participantes
da seleção, têm umas mais chatinhas, o clichê da história; tem a Celeste que é
um furacão em pessoa e quer a coroa a qualquer custo; a Marlee que é um amor em
pessoa e acaba se tornando a melhor amiga de América; a Kriss que é mais na
dela; há também as criadas da America, Anne, Mary e Lucy, que são um amor.
Na família da América podemos
destacar sua mãe, que a pressiona um pouco sobre tudo isso; seu pai, que a
apoia em tudo e é um amo; seu irmão mais velho que é um egoísta e só pensa em
subir de casta; a May sua irmã do meio que é muito animada e alegre; e, Gerard
seu irmãozinho menor que é uma fofura.
É sem dúvida uma história muito
boa, apesar de possuir um triângulo amoro entre Aspen, América e Maxon, o
garotos são maravilhosos e assim como a América eu fiquei dividida.
“Terei sorte se encontrar alguém que fique ao meu lado pelo resto da minha vida. E se já mandei a moça certa para casa por não sentir nenhuma química? E se a escolhida me abandonar na primeira contrariedade? E se eu não encontrar ninguém? O que farei, America?”
Por fim, posso dizer que o
livro foi feito na medida, pois possui partes engraçadas e descontraídas, como
quando América chuta as “joias reais” do príncipe; e partes tensas, a maioria
das vezes entre as participantes da seleção. Resta-me apenas recomendá-lo como
um lindo e engraçado livro de romance.
Por: Ana Laura. \o/
[RESENHA #27]
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